Massa Crítica Mundial!
Estamos vives e atives, só o blog que estava hibernante mas está acordando 🙂


Vinícius é o criador deste blogue com aspirações anarquistas, onde qualquer um pode postar seus reclames. veja as instruções que ele deixou aqui na aba direita.
Atuou forte na causa da ciclomobilidade quando andar de bicicleta era risco sem garantias ( ainda é né?). Vinícius, um grande parceiro e amigo, tem a presença aqui ao meu lado, (nesta foto, ele é o que segura a faixa a esquerda.).
Tomou de surpresa a notícia de seu falecimento em fevereiro de 2019.
Vínicius è ser de grandiosidade em nossa geração, foi um dos geradores desta revolução sobre rodas leves. seus blogues, relatos e videos sobre o movimento cicloativista Curitibano permanecerão nas redes, assim como sua presença tranquila e altruísta se manterá entre nós.
GRUPO OCUPA ESQUINA PARA PROTESTAR CONTRA O FIM DA CALÇADA VERDE
Ciclistas diletantes foram ao cruzamento da Alameda Cabral com a Rua Dr. Carlos de Carvalho pedindo para prefeitura rever o fim do projeto urbanístico
Um grupo de ciclistas ocupou na manhã desta segunda-feira (26) o espaço que era de uma Calcada Verde na esquina da Alameda Cabral com a Rua Dr. Carlos de Carvalho, no Centro de Curitiba. O protesto por tempo indeterminado é contra a extinção do projeto implantado em 2016 pelo ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT), que estendia o passeio para o asfalto com o objetivo de aumentar a segurança de pedestres e incentivar o deslocamento a pé pelo centro da cidade.
De fato, o Projeto Calçadas Verdes era um projeto experimental. No entanto, dizer que uma análise feita pela atual gestão “teria percebido a ineficácia da medida e, ao invés de proteger, colocava o pedestre em risco”, gostaria de saber: De onde é a fonte da pesquisa na qual se baseia tal análise?
Acontece que muita coisa têm sido dita sem estar baseada em pesquisa ou em dados efetivos. Por exemplo, foi feita contagem de volume de pedestres cruzando áreas como estas, como na esquina da Praça Tiradentes com a Rua Cândido Lopes? Depois de ter sido feita tal contagem de pedestres, foi realizada entrevista com um percentual de pedestres para saber a opinião deles quanto à sensação de segurança ofertada pelas calçadas verdes? Ou ainda, foi feito levantamento sobre o número de atropelamentos de pedestres na área das calçadas verdes? Foram feitas comparações dos dados de atropelamentos no interior da Área Calma entre áreas com e sem Calçadas Verdes?
A cultura do “achismo” na atual administração tem me preocupado muito. Tal procedimento foge a qualquer regra da boa Engenharia e da Metodologia de Pesquisa, a quem devem estar escudadas todas as atitudes realizadas pela administração pública. Afinal, temos algumas universidades em nossa cidade, sendo uma delas Federal, que bem poderia ajudar numa avaliação mais “eficaz”, para usar palavra utilizada na matéria, quanto à validade do uso das Calçadas Verdes.
Devemos deixar que as práticas (e análises) de ouvido, sirvam apenas a quem faz uso de um instrumento musical, não à administração pública municipal. Em verdade, esta parece ser mais o atendimento de uma solicitação dos motoristas do que dos pedestres.
De fato, o Projeto Calçadas Verdes era um projeto experimental. No entanto, dizer que uma análise feita pela atual gestão “teria percebido a ineficácia da medida e, ao invés de proteger, colocava o pedestre em risco”, gostaria de saber: De onde é a fonte da pesquisa na qual se baseia tal análise?
Acontece que muita coisa têm sido dita sem estar baseada em pesquisa ou em dados efetivos. Por exemplo, foi feita contagem de volume de pedestres cruzando áreas como estas, como na esquina da Praça Tiradentes com a Rua Cândido Lopes? Depois de ter sido feita tal contagem de pedestres, foi realizada entrevista com um percentual de pedestres para saber a opinião deles quanto à sensação de segurança ofertada pelas calçadas verdes? Ou ainda, foi feito levantamento sobre o número de atropelamentos de pedestres na área das calçadas verdes? Foram feitas comparações dos dados de atropelamentos no interior da Área Calma entre áreas com e sem Calçadas Verdes?
A cultura do “achismo” na atual administração tem me preocupado muito. Tal procedimento foge a qualquer regra da boa Engenharia e da Metodologia de Pesquisa, a quem devem estar escudadas todas as atitudes realizadas pela administração pública. Afinal, temos duas universidades em nossa cidade, sendo uma delas Federal, que bem poderia ajudar numa avaliação mais “eficaz”, para usar palavra utilizada na matéria, quanto à validade do uso das Calçadas Verdes.
Devemos deixar que as práticas (e análises) de ouvido, sirvam apenas a quem faz uso de um instrumento musical, não à administração pública municipal. Em verdade, esta parece ser mais o atendimento de uma solicitação dos motoristas do que dos pedestres.
Esse o link: https://drive.google.com/open?id=1DKQDJZItrN_g2wcvIHOnLIqabpHJEYXL&usp=sharing
Um grupo de ciclistas ocupou na manhã desta segunda-feira (26) o espaço que era de uma Calcada Verde na esquina da Alameda Cabral com a Rua Dr. Carlos de Carvalho, no Centro de Curitiba. O protesto por tempo indeterminado é contra a extinção do projeto implantado em 2016 pelo ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT), que estendia o passeio para o asfalto com o objetivo de aumentar a segurança de pedestres e incentivar o deslocamento a pé pelo centro da cidade.
Mas a gestão do atual prefeito, Rafael Greca (PMN), deu fim ao projeto. Após retirar os cones de proteção em 2017, semana passada a prefeitura retirou a tinta verde que cobria o asfalto das cinco esquinasonde estavam as Calçadas Verdes: Alameda Cabral com Carlos de Carvalh; Cândido Lopes com Ébano Pereira; Cândido Lopes com Avenida Marechal Floriano Peixoto; Inácio Lustosa com Mateus Leme; e Inácio Lustosa com Avenida Cândido de Abreu.
A manifestação que começou nesta segunda é liderada por ciclistas independentes. Eles levaram para o cruzamento bicicletas, plantas e cartazes criticando a decisão do prefeito Rafael Greca. De acordo com os manifestantes, a extinção das Calçadas Verdes sequer foi debatida com a população. Já a prefeitura alega que a medida cria insegurança aos pedestres por estarem na pista de rolamento, no mesmo nível dos veículos.
“Acho que estava dando certo. O pouco tempo que em que estamos aqui com os cones já vieram pessoas usando a Calçada Verde novamente”, avalia Henrique Jakobi, 28 anos, um dos ciclistas diletantes que participa do protesto.
Muitos motoristas que passaram pelo cruzamento realmente buzinavam em apoio ao protesto. Muitos pedestres também se manifestaram a favor. “A gente não entende por que a prefeitura faz as coisas assim, sem perguntar para quem usa. A retirada está errada porque a Calçada Verde era algo que estava sendo eficiente. Me parece arbitrário”, opina a técnica de enfermagem Adriana Correa, 48 anos.
Lucas Castro , 28 anos, que trabalha em uma loja bem na frente da antiga área de segurança, dize que a área protegida por cones e com o chão pintado de verde funcionava e era muito usada por pedestres, já que é um cruzamento de trânsito intenso. “Quando ainda tinha os cones os carros respeitavam e não passavam na área verde. Era seguro. Agora acho que vai piorar a travessia, porque é bastante carro”, avalia.
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